Novas regras da língua portuguesa
A Língua Portuguesa é a ferramenta fundamental na carreira e no crescimento pessoal.
Dominar a norma culta de um idioma é plataforma mínima de sucesso para profissionais de todas as áreas.
Por essa razão, as mudanças ortográficas interessam e trazem dúvidas a todos.
A reforma ortográfica propõe a eliminação do trema, a retirada de acentos e hífen.
O que muda com a reforma da língua portuguesa:
As novas regras da língua portuguesa devem começar a ser implementadas em 2009. Mudanças incluem fim do trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as mudanças.
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada".
TREMA
Deixará de existir. Não há mais acento sobre o U de palavras como: Tranquilidade, linguiça.
A não ser em nomes próprios e seus derivados.
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem".
2. em palavras terminadas em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo".
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1."pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2."péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)3."pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")4."pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica).
ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia".
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca".
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem.
ANTES E DEPOIS
Antes:
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia,baiúca, bocaiúva, feiúra,crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos,pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa.
Dominar a norma culta de um idioma é plataforma mínima de sucesso para profissionais de todas as áreas.
Por essa razão, as mudanças ortográficas interessam e trazem dúvidas a todos.
A reforma ortográfica propõe a eliminação do trema, a retirada de acentos e hífen.
O que muda com a reforma da língua portuguesa:
As novas regras da língua portuguesa devem começar a ser implementadas em 2009. Mudanças incluem fim do trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as mudanças.
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada".
TREMA
Deixará de existir. Não há mais acento sobre o U de palavras como: Tranquilidade, linguiça.
A não ser em nomes próprios e seus derivados.
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem".
2. em palavras terminadas em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo".
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1."pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2."péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)3."pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")4."pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica).
ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia".
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca".
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem.
ANTES E DEPOIS
Antes:
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia,baiúca, bocaiúva, feiúra,crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos,pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa.
Depois:
Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia,baiuca, bocaiuva, feiura,creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos,para, pela, pelo, polo, pera, coa.
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
O preconceito lingüístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades lingüísticas. Para a linguística, os chamados erros gramaticais não existem nas línguas naturais, salvo por patologias de ordem cognitiva. Ainda segundo esses lingüistas, a noção de correto imposta pelo ensino tradicional da gramática normativa originam um preconceito contra as variedades não-padrão.
Diz-se que o "brasileiro não sabe Português" e que "Português é muito difícil". Estes são alguns dos mitos que compõem um preconceito muito presente na cultura brasileira: o lingüístico. Tudo por causa da confusão que se faz entre língua e gramática normativa (que não é a língua, mas só uma descrição parcial dela).
A gramática normativa é decorrência da língua, é subordinada a ela, dependente dela. Como a gramática, porém, passou a ser um instrumento de poder e de controle. A língua passou a ser subordinada e dependente da gramática.
"A língua portuguesa apresenta uma unidade surpreendente" - o maior e mais sério dentre os outros mitos, por ser prejudicial à educação e não reconhecer que o português falado no Brasil é bem diversificado, mesmo a escola tentando impor a norma lingüística como se ela fosse de fato comum a todos os brasileiros. As
diferenças de status social em nosso país, explicam a existência do verdadeiro abismo lingüístico entre os falantes das variedades não-padrão do português brasileiro que compõe a maior parte da população e os falantes da suposta variedade culta, em geral não muito bem definida, que é a língua ensinada na escola.
O Preconceito Lingüístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, um molde de vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo..Também a gramática não é a língua.
Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia,baiuca, bocaiuva, feiura,creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos,para, pela, pelo, polo, pera, coa.
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
O preconceito lingüístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades lingüísticas. Para a linguística, os chamados erros gramaticais não existem nas línguas naturais, salvo por patologias de ordem cognitiva. Ainda segundo esses lingüistas, a noção de correto imposta pelo ensino tradicional da gramática normativa originam um preconceito contra as variedades não-padrão.
Diz-se que o "brasileiro não sabe Português" e que "Português é muito difícil". Estes são alguns dos mitos que compõem um preconceito muito presente na cultura brasileira: o lingüístico. Tudo por causa da confusão que se faz entre língua e gramática normativa (que não é a língua, mas só uma descrição parcial dela).
A gramática normativa é decorrência da língua, é subordinada a ela, dependente dela. Como a gramática, porém, passou a ser um instrumento de poder e de controle. A língua passou a ser subordinada e dependente da gramática.
"A língua portuguesa apresenta uma unidade surpreendente" - o maior e mais sério dentre os outros mitos, por ser prejudicial à educação e não reconhecer que o português falado no Brasil é bem diversificado, mesmo a escola tentando impor a norma lingüística como se ela fosse de fato comum a todos os brasileiros. As
diferenças de status social em nosso país, explicam a existência do verdadeiro abismo lingüístico entre os falantes das variedades não-padrão do português brasileiro que compõe a maior parte da população e os falantes da suposta variedade culta, em geral não muito bem definida, que é a língua ensinada na escola.
O Preconceito Lingüístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, um molde de vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo..Também a gramática não é a língua.
As novas regras estão valendo a partir de 01 de janeiro de 2009 as regras antigas serão validas até 31 de Dezembro de 2012.
...Treinamento e desenvolvimento de pessoas não representam custo para uma organização representa investimento...
Contribuição : Neli Barros (Consultora Percepcão e Tratege)