Em muitos países, e agora também no Brasil, cada vez mais ganha campo a discussão sobre o papel das empresas como agentes sociais no processo de desenvolvimento. As empresas já se dão conta da sua responsabilidade frente à valorização do homem, ao meio ambiente, dentre outras questões.
O pensamento da co-responsabilidade pela sociedade, pelo meio ambiente, pelo país, são hoje um diferencial competitivo de uma empresa, que com essa visão passa a agregar importante valor à sua marca: O de empresa cidadã, que se volta para o resgate de princípios éticos e morais. Tais valores, hoje, estão entre os principais fatores para o sucesso mercadológico.
Balanço Social:
O Balanço Social, documento publicado anualmente reunindo informações sobre as atividades desenvolvidas por uma empresa, em promoção humana e social, dirigida a seus empregados e à comunidade onde está inserida, constitui-se um diploma de qualidade para aqueles que o adotarem. O que se mostra ali é de um lucro inestimável: O lucro social.
Segundo João Sucupira, mestre em administração pública pela FGV-RJ e pesquisador do Ibase, o balanço social ganha maior destaque na mídia e visibilidade nacional quando o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lança em 16 de junho de 1997, uma campanha pela divulgação do balanço social.
As informações contidas nesse documento são dados fundamentais para a alocação dos recursos governamentais municipal, estadual e federal, o que significa uma importante contribuição para implementação de políticas públicas eficazes.
Assumir a responsabilidade social demonstra o pensamento consciente do empresário que deseja construir uma “tecnologia social” de enfrentamento dos problemas da coletividade, significa abraçar, juntamente com o Estado o que podemos chamar de “cidadania compartilhada”, onde empresas não se fecham sobre si mesmas, mas se abrem para a construção de uma sociedade mais democrática e menos desigual, mais humana e menos injusta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário