FASE CIENTÍFICA (1879 – atualidade)
O marco histórico do início da Psicologia Científica foi a criação do primeiro laboratório de Psicologia Experimental do mundo, por Wundt, em 1879, na Alemanha. No início, para emancipar-se da Filosofia, a Psicologia se revestiu da terminologia da Fisiologia. Era a Psicofísica de Fechner, repleta de fórmulas matemáticas para descrever e prever a percepção.
Duas abordagens marcam a fase científica da Psicologia. O Estruturalismo, pelo qual os busca-se saber o “O Quê?” dos fenômenos mentais, suas estruturas universais e imutáveis, identificando-se com a Anatomia; e o Funcionalismo, que busca o “Como?”, e identifica-se com a Fisiologia.
Inicia-se a Fase das Escolas, que são como ramos divergentes de uma mesma árvore, que estipulam diferentes métodos, pressupostos e objetos de estudo. Destacam-se quatro :
Behaviorismo
Partindo de pressupostos da Filosofia Positivista, o Behaviorismo se consolida como a primeira escola organizada (posterior a Psicofísica de Wundt), usando parcialmente o método científico (pois não teoriza), e propõe-se a estudar comportamento humano, partindo de uma visão atomista pela qual o homem é produto e produtor de condicionamentos, e seu comportamento é um emaranhado aprendido de respostas associadas a estímulos ambientais. Estuda tão somente o comportamento observável e quantificável (positivismo). Figura em vários campos de atuação, desde o educacional ao clínico. Tem por criadores e expoentes Watson e Skinner.
Psicanálise
Considerada por muitos não como um escola psicológica, mas como algo a parte de toda a Psicologia. Criada pelo neurologista Sigmund Freud no início do século XX, parte do pressuposto da existência de um compartimento da alma chamado “inconsciente”, que determina a vida psíquica do sujeito, sendo parcialmente acessível. O inconsciente freudiano é de natureza iminentemente sexual, sendo a libido a força motriz da alma. Freud criou teorias como o Complexo de Édipo, as Tópicas da Alma (divisões dessa em inconsciente, pré-consciente e consciente, bem como em ego, id e super-ego) e um método baseado na análise e hermenêutica de sonhos, atos falhos, etc. A psicanálise conta com diversos dissidentes, que alteraram em vários pontos e níveis as idéias de Freud. Dentre os quais se destacam Jung, Adler, Reich, etc. Trata-se de uma escola inerentemente clínica.
Gestalt
Partindo de um arcobouço de informações sobre a neurofisiologia da percepção(Koehler), e somando-se ao método fenomenológico (de Husserl e Merlau-Ponty) e a pressupostos da filosofia existencialista (Sartre), nasce a Gestalt (palavra em alemão que significa “Configuração”).
Desenvolvimentistas
Dois teóricos se destacam neste que, na verdade, é um ramo e não propriamente uma escola psicológica : Piaget e Vygotsky. Os dois tentaram responder, basicamente, as mesmas questoes : “Como se dá o desenvolvimento cognitivo? Qual a relação entre maturação e desenvolvimento? Qual o papel do social neste processo? Como se dá a aprendizagem?”. Partindo de dados neurocientíficos, porém divergindo em pressupostos filosóficos, os dois criaram corpos teóricos que dão a essas perguntas respostas um tanto diferentes. Par muitos psicólogis, Piaget e Vygotsky se complementam, para outros, são inconciliáveis.
Humanismo
Considerados por muitos mais uma Filosofia Aplicada, refletiu-se em autores como Carl Rogers, que criaram métodos terapêuticos, pedagógicos e assistenciais baseados na concepção humanista do homem, como sendo este o autor-maior de sua história e destino.
O marco histórico do início da Psicologia Científica foi a criação do primeiro laboratório de Psicologia Experimental do mundo, por Wundt, em 1879, na Alemanha. No início, para emancipar-se da Filosofia, a Psicologia se revestiu da terminologia da Fisiologia. Era a Psicofísica de Fechner, repleta de fórmulas matemáticas para descrever e prever a percepção.
Duas abordagens marcam a fase científica da Psicologia. O Estruturalismo, pelo qual os busca-se saber o “O Quê?” dos fenômenos mentais, suas estruturas universais e imutáveis, identificando-se com a Anatomia; e o Funcionalismo, que busca o “Como?”, e identifica-se com a Fisiologia.
Inicia-se a Fase das Escolas, que são como ramos divergentes de uma mesma árvore, que estipulam diferentes métodos, pressupostos e objetos de estudo. Destacam-se quatro :
Behaviorismo
Partindo de pressupostos da Filosofia Positivista, o Behaviorismo se consolida como a primeira escola organizada (posterior a Psicofísica de Wundt), usando parcialmente o método científico (pois não teoriza), e propõe-se a estudar comportamento humano, partindo de uma visão atomista pela qual o homem é produto e produtor de condicionamentos, e seu comportamento é um emaranhado aprendido de respostas associadas a estímulos ambientais. Estuda tão somente o comportamento observável e quantificável (positivismo). Figura em vários campos de atuação, desde o educacional ao clínico. Tem por criadores e expoentes Watson e Skinner.
Psicanálise
Considerada por muitos não como um escola psicológica, mas como algo a parte de toda a Psicologia. Criada pelo neurologista Sigmund Freud no início do século XX, parte do pressuposto da existência de um compartimento da alma chamado “inconsciente”, que determina a vida psíquica do sujeito, sendo parcialmente acessível. O inconsciente freudiano é de natureza iminentemente sexual, sendo a libido a força motriz da alma. Freud criou teorias como o Complexo de Édipo, as Tópicas da Alma (divisões dessa em inconsciente, pré-consciente e consciente, bem como em ego, id e super-ego) e um método baseado na análise e hermenêutica de sonhos, atos falhos, etc. A psicanálise conta com diversos dissidentes, que alteraram em vários pontos e níveis as idéias de Freud. Dentre os quais se destacam Jung, Adler, Reich, etc. Trata-se de uma escola inerentemente clínica.
Gestalt
Partindo de um arcobouço de informações sobre a neurofisiologia da percepção(Koehler), e somando-se ao método fenomenológico (de Husserl e Merlau-Ponty) e a pressupostos da filosofia existencialista (Sartre), nasce a Gestalt (palavra em alemão que significa “Configuração”).
Desenvolvimentistas
Dois teóricos se destacam neste que, na verdade, é um ramo e não propriamente uma escola psicológica : Piaget e Vygotsky. Os dois tentaram responder, basicamente, as mesmas questoes : “Como se dá o desenvolvimento cognitivo? Qual a relação entre maturação e desenvolvimento? Qual o papel do social neste processo? Como se dá a aprendizagem?”. Partindo de dados neurocientíficos, porém divergindo em pressupostos filosóficos, os dois criaram corpos teóricos que dão a essas perguntas respostas um tanto diferentes. Par muitos psicólogis, Piaget e Vygotsky se complementam, para outros, são inconciliáveis.
Humanismo
Considerados por muitos mais uma Filosofia Aplicada, refletiu-se em autores como Carl Rogers, que criaram métodos terapêuticos, pedagógicos e assistenciais baseados na concepção humanista do homem, como sendo este o autor-maior de sua história e destino.
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